Ana do Santos
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Livro e Tecnologias O Novo Ritmo da Informação
Esse livro serve para refletir os pontos positivos e negativos que a tecnologia nós trás.
Na educação atual.....
sábado, 22 de setembro de 2012
Reportagem sobre José M. Moran
José
Manuel Moran
Muitos correm atrás de receitas
milagrosas para mudar a educação. Se fossem simples, já as teríamos encontrado
há muito tempo. Educar é, simultaneamente, fácil e difícil, simples e complexo.
Os princípios fundamentais são sempre os mesmos: Saber acolher, motivar,
mostrar valores, colocar limites, gerenciar atividades desafiadoras de aprendizagem.
Só que as tecnologias móveis, que chegam às mãos de alunos e professores,
trazem desafios imensos de como organizar esses processos de forma
interessante, atraente e eficiente dentro e fora da sala de aula, aproveitando
o melhor de cada ambiente, presencial e o digital.
Algumas questões que serão cada vez
mais debatidas a partir de agora são: Por que tudo tem que acontecer dentro da
sala de aula, em horários e ritmos predeterminados? Como ensinar numa sala onde
os alunos acessam qualquer informação ao vivo? O que fazer nos ambientes
digitais e nos presenciais? Como organizar um currículo inovador com alunos que
possuem redes informais de aprendizagem e de comunicação tão interessantes?
ALGUMAS ILUSÕES DE MUDANÇA
Há uma expectativa crescente de que agora
a escola mudará rapidamente. Já vimos esse filme muitas vezes. Quando
participei no começo dos noventa do projeto Escola do Futuro da USP, imaginava
que a estas alturas do século XXI já teríamos escolas muito diferentes,
currículos inovadores, flexibilidade em organizar os percursos de cada um. Mas
constatamos que as mudanças foram, em geral, mais periféricas do que profundas.
Outra ilusão é a de que entregar
tablets e netbooks para professores e alunos provocará uma grande revolução.
Gostaria que fosse assim. Sem dúvida é um avanço promissor. Mas se depositarmos
muita esperança nessas políticas quantitativas, poderemos frustrar-nos
rapidamente. As tecnologias trazem muitas possibilidades, mas, sem ações de
formação sólidas, constantes e significativas, boa parte dos professores tende,
após a empolgação inicial, a um uso mais básico, conservador - repositório de
informações, publicação de materiais - enquanto os alunos podem seguir
utilizando-as para inúmeras formas e redes de entretenimento,como jogos, vídeos
e conversas online.
DESAFIOS QUE OS TABLETS TRAZEM
A chegada das tecnologias móveis à
sala de aula traz tensões, novas possibilidades e grandes desafios. As próprias
palavras “tecnologias móveis” mostram a contradição de utilizá-las em um espaço
fixo como a sala de aula: elas são feitas para movimentar-se, para levá-las
para qualquer lugar, utilizá-las a qualquer hora e de muitas formas.
Como conciliar mobilidade e espaços e
tempos previsíveis? Por que precisamos estar sempre juntos para aprender? A
escola precisa entender que uma parte cada vez maior da aprendizagem pode ser
feita sem estarmos na sala de aula e sem a supervisão direta do professor. Isso
assusta, mas é um processo inevitável. Em lugar de ir contra, por que não
experimentamos modelos mais flexíveis? Por que obrigar os alunos a ir todos os
dias repetir os mesmos rituais nos mesmos lugares? Não faz mais sentido. A
organização industrial da escola em salas, turmas e horários é conveniente para
todos – pais, gestores, professores, governantes – menos para os mais
diretamente interessados, os alunos. Ter todos os alunos dentro de um espaço
previsível todos os dias dá segurança, tranqüilidade para os adultos – os
filhos estão protegidos, os pais podem se dedicar aos seus trabalhos, os
professores e funcionários se organizam em horários fixos.
A ESCOLA NÃO MUDA POR INÉRCIA E POR CONVENIÊNCIA.
Poderíamos ensinar e aprender somente indo
dois ou três dias por semana a uma escola e continuar aprendendo através das
inúmeras possibilidades dos ambientes online. E o que faríamos com os filhos no
restante do tempo? E como orientar todo o processo de aprendizagem a distância?
Como transformar isso em horas aula no currículo? Como gerenciar –econômica e
didaticamente – esses horários virtuais? Por isso a orientação no mundo
permanece no sentido contrário: aumenta-se o número de horas que os alunos permanecem
na escola (tempo integral) e continua-se colocando como modelo de educação o os
países nórdicos, que valorizam muito mais o professor (importantíssimo) e
resolvem tudo na sala de aula com poucas tecnologias (aqui está um dos desafios
da mudança).
Viveremos nestes próximos anos um
rico processo de aprendizagem na sala de aula focando mais a pesquisa em tempo
real, as atividades individuais e grupais online, mudando lentamente as
metodologias de transmissão para as da aprendizagem colaborativa e personalizada.
Aos poucos perceberemos que não faz sentido confinar os alunos na sala de aula
para aprender. Podemos organizar uma parte importante do currículo no ambiente
digital e combiná-lo com as atividades em sala de aula de forma que o projeto
pedagógico de cada curso integre o presencial e o digital como componentes
curriculares indissociáveis. O digital não será um acessório complementar, mas
um espaço de aprendizagem tão importante como o da sala de aula. Evitaremos a
esquizofrenia atual de manter o mesmo número de aulas presenciais de sempre e
ainda pedir para professores e alunos que utilizem o ambiente digital como
repositório de materiais, espaço de debate e de publicação.
Com o tempo fará sentido para a
maioria repensar os horários, os espaços e as formas de organizar os processos
de ensino e aprendizagem. É uma questão de amadurecimento e de profundo
intercâmbio de experiências para construir propostas mais arrojadas, testadas e
aceitas. Demorará mais do que gostaríamos, mas a chegada das tecnologias móveis
à sala de aula é como um cavalo de Tróia. Em curto prazo parece que pouco vai
mudar; mas em médio prazo nos obrigará a reorganizar o tempo, o espaço e a
forma de ensinar e aprender. Os desafios a nossa frente são fascinantes.
segunda-feira, 27 de agosto de 2012
Reportagem sobre Tecnologia Ensino Fundamental
A mudança pode ser inevitável, mas nem toda mudança significa progresso. Às vezes a mudança conduz somente a um modo diferente de fazer a mesma coisa. Se a mudança no ensino não produz melhores resultados, à redução dos custos por unidade ou a outros benefícios educacionais essenciais, talvez seja o caso de retrabalhá-la ou abandona-la. Não abandonemos, no entanto, uma idéia promissora até que tenhamos verificado plenamente suas possibilidades. Os resultaods de qualquer programa devem ser avaliados à luz de medidas adequadas e de identificação das causas do seu malogro, ou do seu êxito.
TECNOLOGIA NA INFÂNCIA
Ainda embrulhadas em fraldas, sem saber ler nem escrever, muitas crianças hoje dominam o mouse com a mesma destreza com que brincam de chocalho. O contato com a tecnologia começa cada vez mais cedo – para constrangimento geral dos pais, muitas vezes obrigados a tomar lições com seus filhos para não fazer feio no escritório.
INTRODUÇÃO
A escola não é a atraente, muitos alunos da 5° e a 8° série
param de estudar para ajudar na renda familiar.
A escola precisa ser redefinida, os educadores precisam se
atualizar e capacitar constante. Os Educando precisam ser estimulados para
poder adquirir conhecimentos do mundo real.
Conhecer as tecnologias é fundamental. Para obter chances na
nova sociedade que estamos construindo.
Para adquirir uma educação de qualidade, depende da ação
politica, se isso acontecer desenvolvimento do Brasil vai ser muito “BOM”.
Os avanços tecnológicos são desafios para sociedade. A sociedade
está mais evoluída do que na escola, os avanços tecnológicos são desafios que a
escola deverá acompanhar.
Pesquisam mostram que 26% da população até 15 anos não tem
domínio na leitura e escrita, e não consegue compreender um texto. E 50%
Brasileiros são analfabetos. As pesquisas revelam também, que uma parte das
pessoas que tem curso superior não gosta de ler, tem dificuldade de interpretar
um texto.
As tecnologias estão revolucionando e facilitando a nossa
vida no cotidiano. As escolas quanto
mais distantes das tecnologias, elas serão excluídas do mundo real.
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